31 maio, 2008

- ...é com você, Ana Paula Becker!

- Obrigada, Djulia Djones! Voltamos para o estúdio com trash pop da década de 90: Eiffel 65 - I'm Blue... dabadeedabada!


(...)
Tá, mentira. Não vamos tocar dabadee nem tchururu, tumtumpá. Nosso negócio é jor-na-lis-mo. Coisa séria mermo. Não que seriedade seja o nosso forte em tempo integral, mas sabemos fazer coisa séria. Juramos!

Teremos âncoras e repórteres. Comentários, operação de mesa. Tão profissionais!

- Mãe, olha eu!


Somos semi-veteranos, é bom que saibamos fazer programas de rádio também.

Com a minha humilde experiência no estágio bastante voluntário na RádioFam tive o primeiro contato como "âncora" de programa de rádio e não só convidada, porém, não fazemos jornalismo lá: somos poucas, o tempo é pouco. Falamos sobre música, teatro, cinema, enfim, programas culturais, mas de forma descontraída, discutindo. Quinta-feira será mais difícil, mais sério, mais gente, conteúdo, organização, roteiro.

Vamos ver que bicho sai!
De qualquer forma, já gosto mais de rádio do que há 2 ou 3 meses atrás.

Bem mais!

15 maio, 2008

geral

Assim, uma confusão de matérias que ninguém sabia direito onde colocar foi parar no Geral. No meu caso, foi a entrevista com uma moradora de rua. Que experiência. Cheguei sorrindo. Ela sorriu de volta, criança no colo e umas bergamotas espalhadas pelo chão. Perguntei, ela respondeu, perguntei... Gostei da moça, ela pareceu sincera. Voltei pra casa cheia de idéias pra escrever a matéria, e quando comecei, não parei mais. Acho que mais da metade do que eu originalmente escrevi foi cortado ("foi cortado" soa como se eu fosse vítima, mas quem cortou fui eu, mesmo).
O impressionate é que a moça, supostamente moradora do Morro Santana, desapareceu da rua alguns dias depois da entrevista. Pra ser exata, desapareceu depois da chacina de Viamão.
Várias razões me levam a crer que ela foi uma das vítimas do crime (além de o boato circular no Bonfim). A primeira é que o nome da menina que foi baleada é Andressa, o mesmo da criança comendo bergamota e que sabia cantar todas as músicas da novela da Band. E também tem 5 anos. Segunda: Iarley, a criança no colo, tinha um ano, e o menino ao lado da mãe, que descascava as bergamotas pra irmã, 14. Não sei seu nome, mas as idades combinam com as relatadas pela Zero Hora, e, segundo a Folha, presenciaram o crime.A idade da entrevistade confere, mas o problema é que ela disse que se chamava Maria, mas nas notícias ( e provavelmente no cartório) se chama Marilei.

Nunca saberemos.

só pra constar

A gente entende, Fábian.

08 maio, 2008

Jor-nal!

Bah!, que tri.
O módulo de jornal tá (tava?) o máximo. Penso-me extremamente grande/profissional dizendo "ah, minha matéria já tá pronta..."!

...

O vídeo sobre como se faz jornal deu uma vontade absurda de fazer com que esses 4 anos passem, com categoria, no maior estilo the flash pra poder fazer parte da loucura toda de uma vez.
Achei a tal da impressão (cujo nome eu tinha esquecido e o google, querido, depois de 20 minutos me trouxe: off-set) em placas de metal fotosensíveis bastante genial, mas a não reciclabilidade delas me assustou bastante.



Já deu pra perceber que vida de repórter não é fácil: entrevista, infelizmente, não brota com chuchu, tem que correr atrás - e depois da corrida, cortar metade porque simplesmente não cabe no espaço destinado. Ah!, e o dito do espaço nos leva a ouuuutra aula: a de diagramação. Superhipermegablaster legal! Adorei mexer com aquilo. Até porque deu pra me sentir aliviada...
...explico:

Quando começamos com os vídeos e explicações sobre como se produzem os jornais, eu pensei em pedir isto de natal (se desse, um daqueles robozinhos carregadores de bobinas pra carregar todas as minhas centenas de coisas que pesam também toneladas¬¬), mas depois da diagramação do nosso lindo jornalzinho, posso pedir somente isto (sem diminuição de felicidade) e poupar espaço na minha sala. =]

Sério: é ótimo poder colocar as mãos, nem que só num cantinho, na produção de um jornal assim como aqueles que crescemos vendo nas mãos de nossos pais (guardadas as devidas proporções...). O processo de montagem de jornal estudado faz com que tenhamos maior noção da complexidade - e dos desafios! - da profissão que escolhemos.

As 24 horas dentro de uma redação cansaram até no projetor. Extremamente animador, pelo menos pra mim. Agora é só dedicação pra poder, daqui a uns 5 anos (pra dar tempo de aprender japonês), entrar na redação do Yomiuri Shimbun e berrar um sonoro "parem as máquinas!!!" pra, obviamente, ser atendida absurdamente de imediato.

o.O

^^