10 abril, 2008

O quê? O módulo de internet já acabou?! Como eu disse para o Fábian, não me sinto nada pronta para ir adiante. Aprendi, sim, mas gostaria de ter explorado muito mais esse meio. A aula expositiva me fez realizar algumas coisas. Primeiro, não tinha muita noção da história pré-personal computer. Pra mim, a história começaou quando eu baixei o ICQ, em 1998, e o Netscape e o Internet Explorer sempre existiram. De qualquer forma, a "randomicidade" do meio me surpreendeu de tal maneira que fico imaginando se algo assim vai (ou poderia) acontecer de novo. Até fiquei com vontade de trabalhar com jornalismo online - bastante vontade.

03 abril, 2008

Pra aproveitar "(n)o calor da hora...", um post.


Terminamos, tão cedo, o módulo de internet da cadeira que começou (pausa para ênfase) tão tarde.

Pra ser bastante sincera, até porque fico ridícula mentindo, adorei foi entender como diabos o Google faz dinheiro. Não digo que perdi noites tentando desmistificar o estratagema, mas já havia pensado com total e frustrante fracasso na tal interrogação. Já no rol dos pensamentos que nunca haviam me ocorrido está a criação das interfaces: louco de esperto esse pessoal. Me limitava a pensar que a internet nascera assim, bonitinha, e não como uma janelinha tipo DOS espancadora de retinas (não encontrei expressão melhor que "soco na retina" pra idéia de verde limão pixelado predominando numa tela de computador, ou melhor, pra tipo isso). O abóbora que dizem ter vindo depois também não faz muito meu tipo, mas meu gosto não importa; prossigamos. Glorioso 1983 e suas interfaces gráficas (em off: e, cof, o campeonato mundial). Obrigada, Apple, pelo lançamento - e pelo do mouse também, ia ser difícil sem o ratinho. Além disso, na nossa primeira aula sobre a comunicação na internet e o surgimento dela, falamos sobre o estopim da sua criação, a Guerra Fria e a necessidade de fragmentação e envio de informações. A necessidade, boa mãe da criatividade, dessa vez, rendeu.

Interessantíssimo!

Pra amarrar com um fio de ouro e um nó bem dado, um debate. No qual, meio incompreendida talvez, não pude deixar de meter o bedelho. Foi ótimo: cada um falando um pouquinho, os professores riscando uns fósforos pra lenha, enfim, tudo que se espera de uma boa discussão. Esse foi sobre o texto "A Cultura Digital" de Rogério da Costa. Texto muito bom, simples sem deixar de informar e inquietar. Como qualquer outro encontro de idéias conflitantes, a conversa modificou um pouco cada um. Não no sentido de render-se às teorias alheias, mas sim no de repensar tópicos com diferentes lentes. Certamente, mesmo que inconscientemente, as lembranças do discutido farão parte da formulação de algumas das nossas teorias. É esse o intuito primo da comunicação, seja ela um gesto, um som, um byte.

Encerro o primeiro post torcendo pra que eu nunca acione minha geladeira pelo notebook, sentada no sofá, e adorando cada vez mais essa enxurrada de informações, com a qual, daqui a quatro anos, espero contribuir bastante efetivamente (nesse caso, sem restrições quanto ao sofá).
Julia Jones, 18.

Ana Paula Becker, 17.

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Laboratório de Jornalismo, Famecos, 2008/1.

Este blog, requisito para a cadeira, trará registros e reflexões sobre as aulas lecionadas pelos nossos - queridos! - professores Fábian Chelkanoff Thier e Eduardo Pellanda.


Início, tomara sem fim, de uma cadeira e uma amizade. O meio virá como consequência.

Em ambos.



* Em negrito a origem da alcunha do blog.